Para um Amor impossível
Ouvindo esta música me pergunto:
- O que restará de mim ao término deste longo relato?
Eu sonhei... um sonho impossível, um amor tão distante da minha realidade.
Quis fazer de você o meu mundo e esqueci-me da idade.
Te magoei mas não foi de propósito.
Eu também sonhei que ainda restava tempo...
Tempo para amar, tempo para ser amada.
Hoje minha dor mitigo na certeza de que fui culpada.
Eu jamais te magoaria intencionalmente.
Sei que se desesperou... pensou que me amou mas, na sua idade tudo passa.
Serei só uma lembrança desbotada pelas mágoas.
Meu amor menino, que tantas alegrias me trazia nos finais de tarde,
te ouvir, tocar e cantar uma linda canção.
Jamais saberás como esse velho coração se alegrava,
se desesperava na impossibilidade de ter você.
Você diz que sonhou...
Que sofreu...
Que me amou.
E eu te digo com toda a sinceridade que o momento comporta:
-Foste o sonho mais lindo que pude sonhar.
Hoje sofro por não ter conseguido levar adiante a mentira
de que uma imagem feita sem retoques pode ser eterna.
Eu também te amei, da forma mais sublime que alguém pode amar.
Te amei com a escassez da juventude que sem a plenitude não pode voltar.
Me restaram as lembranças...
Ah! Tão belas, tão verdadeiras da tua parte.
Para devolver-te a vida eu busco na morte minha condenação.
Amo-te à moda tão primitiva,
que posso dizer que sem você minha vida jamais será vazia.
Siga teu caminho...
Você merece toda a felicidade, encontrarás com certeza um amor
que corresponda a sua idade, às suas verdades.
Guarda de mim apenas a lembrança.
Eu passei meu amor menino, já se foi a criança.
Não há mais tempo pra mim, siga adiante e seja feliz.
Eu continuarei a vagar na solidão imposta pela vida.
Acordar durante as noites mergulhada numa densa e sombria saudade de você.
Como dói em mim tudo o que digo, como me magoa as falas que já te disse.
Ah! Meu impossível amor, por quê o tempo destoa de nossa crença?
Quando olhar o céu numa noite estrelada,
saibas meu querido que essa sua enamorada,
ainda acalenta o sonho de encontrar na morte,
perdão para as mágoas que causei sem pensar.
Na minha busca desesperada por um único momento de felicidade
fui me esquecendo que o tempo não perdoa...
O tempo passa.
E o meu tempo de ter um amor tão feito de encantos agora descansa em paz,
só restará lembrança...
...lembrança de você, meu amor impossível!
- O que restará de mim ao término deste longo relato?
Eu sonhei... um sonho impossível, um amor tão distante da minha realidade.
Quis fazer de você o meu mundo e esqueci-me da idade.
Te magoei mas não foi de propósito.
Eu também sonhei que ainda restava tempo...
Tempo para amar, tempo para ser amada.
Hoje minha dor mitigo na certeza de que fui culpada.
Eu jamais te magoaria intencionalmente.
Sei que se desesperou... pensou que me amou mas, na sua idade tudo passa.
Serei só uma lembrança desbotada pelas mágoas.
Meu amor menino, que tantas alegrias me trazia nos finais de tarde,
te ouvir, tocar e cantar uma linda canção.
Jamais saberás como esse velho coração se alegrava,
se desesperava na impossibilidade de ter você.
Você diz que sonhou...
Que sofreu...
Que me amou.
E eu te digo com toda a sinceridade que o momento comporta:
-Foste o sonho mais lindo que pude sonhar.
Hoje sofro por não ter conseguido levar adiante a mentira
de que uma imagem feita sem retoques pode ser eterna.
Eu também te amei, da forma mais sublime que alguém pode amar.
Te amei com a escassez da juventude que sem a plenitude não pode voltar.
Me restaram as lembranças...
Ah! Tão belas, tão verdadeiras da tua parte.
Para devolver-te a vida eu busco na morte minha condenação.
Amo-te à moda tão primitiva,
que posso dizer que sem você minha vida jamais será vazia.
Siga teu caminho...
Você merece toda a felicidade, encontrarás com certeza um amor
que corresponda a sua idade, às suas verdades.
Guarda de mim apenas a lembrança.
Eu passei meu amor menino, já se foi a criança.
Não há mais tempo pra mim, siga adiante e seja feliz.
Eu continuarei a vagar na solidão imposta pela vida.
Acordar durante as noites mergulhada numa densa e sombria saudade de você.
Como dói em mim tudo o que digo, como me magoa as falas que já te disse.
Ah! Meu impossível amor, por quê o tempo destoa de nossa crença?
Quando olhar o céu numa noite estrelada,
saibas meu querido que essa sua enamorada,
ainda acalenta o sonho de encontrar na morte,
perdão para as mágoas que causei sem pensar.
Na minha busca desesperada por um único momento de felicidade
fui me esquecendo que o tempo não perdoa...
O tempo passa.
E o meu tempo de ter um amor tão feito de encantos agora descansa em paz,
só restará lembrança...
...lembrança de você, meu amor impossível!
Autoria: Cacilda B.Arruda(clara arruda) em Rio 17/11/2007
♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário